As Primeiras Cervejas
A evolução da produção de cerveja na antiguidade, destaca o uso inicial de cevada e trigo sem tratamento prévio dos grãos. Isso resultava em bebidas com baixo teor alcoólico devido à baixa quantidade de açúcar nas espigas "verdes". Entre o segundo e terceiro milênio, os cervejeiros mesopotâmicos aprenderam a converter cevada em malte, inicialmente por acidente, ao deixar os grãos umedecidos secarem ao sol. Esse processo levou à fermentação violenta que originou uma bebida rica em álcool. A técnica de maltagem foi rapidamente aperfeiçoada, permitindo a produção de cervejas claras e escuras através do tostamento do malte com fogo.
Os primeiros cervejeiros desconheciam as leveduras; sabiam apenas que os resíduos no fundo dos potes se convertiam espontaneamente em álcool. A bactéria do ácido láctico nos potes também podia conferir um sabor azedo à cerveja, semelhante ao das leveduras selvagens. O lúpulo não era utilizado nem conhecido na época.
Um estudo importante sobre a cerveja realizado na Babilônia e no Egito, publicado em 1926 na Alemanha, mencionava que os babilônios usavam trigo e cevada, sendo esta sujeita à maltagem. Os cervejeiros descobriram rapidamente que o extrato da cevada produzia um açúcar melhor enquanto o trigo proporcionava um gosto fresco e frutado à bebida.
Os cervejeiros faziam primeiro o "pão da cerveja", amassado com malte escuro ou claro conforme a cor desejada para a bebida. A mistura era conseguida adicionando água fervida ao pão. Após filtrar a água, deixavam fermentar naturalmente. Terminada a fermentação, a "cerveja verde" era transportada para potes menores e armazenada em locais frescos onde ocorriam fermentações secundárias.
Os primeiros cervejeiros desconheciam as leveduras; sabiam apenas que os resíduos no fundo dos potes se convertiam espontaneamente em álcool. A bactéria do ácido láctico nos potes também podia conferir um sabor azedo à cerveja, semelhante ao das leveduras selvagens. O lúpulo não era utilizado nem conhecido na época.
Um estudo importante sobre a cerveja realizado na Babilônia e no Egito, publicado em 1926 na Alemanha, mencionava que os babilônios usavam trigo e cevada, sendo esta sujeita à maltagem. Os cervejeiros descobriram rapidamente que o extrato da cevada produzia um açúcar melhor enquanto o trigo proporcionava um gosto fresco e frutado à bebida.
Os cervejeiros faziam primeiro o "pão da cerveja", amassado com malte escuro ou claro conforme a cor desejada para a bebida. A mistura era conseguida adicionando água fervida ao pão. Após filtrar a água, deixavam fermentar naturalmente. Terminada a fermentação, a "cerveja verde" era transportada para potes menores e armazenada em locais frescos onde ocorriam fermentações secundárias.